Como se ama o grito, a aurora e a criança,
Um enfermo com dor, os clarões dos céus, também os astros,
Como se ama o silêncio, o sol radiante e a lua que não se cansa,
A verdade, a vida, os mares, os dias nublados e os teus gestos,
Como se ama, o bravejar do trocador, a lira inconstante
Os olhares fecundos, pedindo amores incertos e ocultos
Como se ama a chuva que não cessa e a cachoeira em queda, bem distante
Como se ama o tempo que não para, o tempo e os insultos
Assim eu te amo, mas te amo tanto que nem sei dizer
te amo quando acordo e também te amo ao anoitecer
Te amo sem medida, com totais e ilustres momentos de prazer
Eu te amo de um jeito, que nem consigo me calar
mas sabendo que o melhor a fazer é me silenciar
Eu te amo tanto mas tanto, que ninguém e nem nada me impede de te amar.
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