terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A vejo

Me perguntaste como eu a vejo
Pois bem, meu anjo, é uma pergunta complexa
Mas farei o que me pedes, tua vontade e teu desejo
Sei que não serei precisa, mas sairei da inércia,

A vejo como fortaleza e esteio de um lar
A vejo como amiga, inquieta, incompreendida
A vejo como faladeira, engraçada, irritada como a faço estar
A vejo como alma, companheira, carinhosa, meiga, singela e envolvida

Envolvida por mim, por meus versos
Encantada, apaixonada, tentando imaginar se é amor
Te vejo de tantas formas, de tantos modos, todos eles complexos...

Mas o que vejo, não chega nem perto do que sinto
Falo tudo para ti, me desnuo e não minto
Eu sinto, amor, compaixão, identificação, empatia
Me ponho a chorar, me sinto emocionada ao me expressar

Ainda mais por ti, que sei, és o amor da minha vida
Por isso escrevo, ao invés de falar as vezes, pois assim...
Não haverá ferida.

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