sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Da copa da árvore

Fechei meu olhos e pude ver, como eu te sentia e como te amava
Na verdade eu te amo, tanto que nem sei dizer, é como a chuva sem cessar
e eu ali no meu canto, calada, pensativa, meio sem jeito observava
Percebi que te amo, como estou aqui agora, naturalmente a respirar

Eu te deixo brava? Áh!!! mas assim consegues lembrar de mim
E eu aqui toda dengosa, louca pra te ver, louca pra estar ao teu lado
Confesso ser doidona, mas minha loucura pode te trazer pra perto, trazer, assim
Observei, um senhor na escuridão, falei pra ele do meu amor, ele permaneceu calado

Os olhos dele se encheu de lágrimas, não sei o que viu em mim, não sei
Mas eu falei do amor maior, do amor que tenho, é assim que me mantenho
As vezes gritando, as vezes em silêncio, o que posso te dar? o que te dei?

Feche teus olhos comigo, vamos ver da copa de uma árvore, como eu te quero
Não sou boa com palavras, eu já a ti dissera, me fecho, fico muda, e me surpreendo
Mas sei do fundamental, sei que eu te quero, então de cá, em silêncio, te espero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário