sábado, 22 de fevereiro de 2014

Possessão

E essa música me entra na mente
me faz querer degustar tuas partes
Uma música acelerada e mesmo assim displicente
me faz querer te provocar, te tocar, te dar prazer, dar-te...

Ai que vontade louca de ir até o teu alcance
e de repente te insultar, fazer molhar-se de relance
e com isso te possuir, logo e inteira, fazer diversos gozos teus
te tocando de jeito numa parede fria, agarrada em mim, nos braços meus

Enquanto contigo me agarro, a música não para de tocar
e eu a te devorar toda, num apetite sem igual, totalmente a te desnudar
Tu se contorcendo toda de tesão, de um lado minha mão, de outro, minha boca
E eu falando baixinho no teu ouvido, sussurrando e gemendo, te deixando louca

Confesso, que o tempo faz isso, e enquanto essa canção rolar aqui nesta vitrola
eu escrevo tais versos, pra te alcançar e fazer minha, só minha, e no final deste poema, estará intacta
Se facilitar estará com muito tesão, e a imaginar, como eu proclamo e declamo a ti aí, calada
Feche teus olhos e derrame comigo, os nossos orgasmos, aquele do amor, do cupido a flechada...

Conte até cem, até mil, mas se solte
e pense em mim, queira e volte
Sempre perplexa, contente e ardente
de um amor, cheio de prazer e de dor

Com total, e variável temor
dor, terror, amor.

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